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Metamodelo de Linguagem da PNL: Expandindo a Comunicação Efetiva

Descubra como o metamodelo de linguagem da PNL pode melhorar sua comunicação.

O metamodelo de linguagem da PNL é uma ferramenta poderosa. Ele ajuda a superar barreiras na comunicação. Mas, o que é o metamodelo e como ele funciona?

O que é o Metamodelo de Linguagem e sua Importância na PNL

O metamodelo de linguagem é uma técnica da PNL. Ele ajuda a identificar e mudar padrões de linguagem que limitam nossa forma de pensar e se comunicar. Com ele, podemos ter uma comunicação mais clara e eficaz.

É muito importante na PNL porque nos dá uma estrutura para explorar suposições e generalizações em nossa linguagem. Isso nos ajuda a questionar e expandir nossa visão do mundo.

Ele também nos ajuda a acessar informações que não são ditas diretamente. Com perguntas certas, podemos trazer à tona informações importantes. Isso torna a comunicação mais completa e a compreensão mais profunda.

Usar o metamodelo de linguagem pode também ajudar a mudar e crescer pessoalmente. Ao entender nossas distorções, podemos desafiar crenças limitantes e ter uma visão mais ampla. Isso é essencial para o crescimento pessoal e melhorar nossas habilidades de comunicação.

Na próxima seção, vamos ver mais sobre o metamodelo na PNL. Vamos explorar sua história, princípios e relação com a modelagem de excelência.

Entendendo o Significado do Metamodelo no Contexto da Programação Neurolinguística

Vamos entender melhor o metamodelo na Programação Neurolinguística (PNL). Exploraremos sua história, origem, e os princípios que o sustentam. Também veremos como ele se relaciona com a modelagem de excelência.

História e Origem do Metamodelo

John Grinder e Richard Bandler desenvolveram o Metamodelo modelando dois terapeutas de muito sucesso, Fritz Perls e Virginia Satir, que obtiveram resultados extraordinários ao fazerem seus clientes serem mais específicos no que eles expressavam. Ou seja, o uso de certos tipos de perguntas para reunir informações (ganhar a compreensão da estrutura profunda do cliente). Grinder e Bandler observaram que, ao se mover da estrutura profunda para a estrutura da superfície, as pessoas inconscientemente usavam:

• Omissão: nós só apresentamos algumas das informações disponíveis na estrutura profunda.

• Generalização: nós podemos fazer afirmações gerais sobre o que acreditamos, como vemos os outros, os nossos valores, etc. Nós ignoramos possíveis exceções ou condições especiais.

• Distorção: podemos escolher simplificar excessivamente ou fanatizar sobre o que é possível ou sobre o que aconteceu.

Para recuperar as informações que faltam, como resultado de omissões, generalizações e distorções, Grinder e Bandler identificaram 12 padrões diferentes com perguntas correspondentes e chamaram isso de Metamodelo. O Metamodelo é ser mais específico (segmentando para baixo) para obter uma melhor compreensão do modelo de mundo da pessoa. Toda a comunicação humana tem o potencial de ser ambígua. O objetivo das perguntas é penetrar nessa ambiguidade, o que pode causar problemas, e acessar as informações que faltam tanto para o cliente como para o coach, ou seja, obter uma melhor compreensão da estrutura profunda do cliente e dar melhor sentido à comunicação.

Embora baseado no trabalho de dois terapeutas, o Metamodelo tem uma aplicação muito mais ampla – sempre que duas ou mais pessoas estiverem envolvidas com comunicação – no trabalho, no lazer, na família, etc.

Uma vez obtida essa habilidade, o Metamodelo é uma ferramenta poderosa e útil. No entanto, exige prática para dominar o processo de questionamento e o processo deve ser feito com um alto grau de rapport – o cliente deve se sentir seguro e sem estar pressionado. Antes de fazer as perguntas do Metamodelo a qualquer um dos meus clientes, estudantes, colegas, familiares, etc., eu me certifico de que ele está confortável na minha presença, de que se sente em segurança e aí faço a seguinte pergunta: “Posso lhe fazer uma pergunta?” Se ele responder ‘não’, então eu não uso o questionamento do Metamodelo. Em vez disso, coloco mais esforço para ouvir as pressuposições (o que está pressuposto) nas palavras que ele escolheu a fim de obter uma compreensão mais clara de seu modelo de mundo e como posso apoiá-lo melhor.

OMISSÕES

Omissão simples: quando alguma coisa é omitida.

Exemplo: “Eu estou furioso.”

Pergunta(s) para recuperar a informação omitida: “Com o que?”

Índice de referência não especificado: a pessoa ou o objeto ao qual a afirmação se refere não está especificado ou não está claro.

Exemplo: “Eles rejeitaram a minha proposta de negócio.” ou “Eles a rejeitaram.”

Pergunta(s) para recuperar as informações omitidas: “Quem?” ou “O que?”

Omissões comparativas: a comparação é feita e não está claro o que está sendo comparado. A sentença conterá palavras tais como: bom, mau, melhor, muito melhor, pior, mais, menos, a maioria, pelo menos.

Exemplo: “Essa abordagem é a melhor.”

Pergunta(s) para recuperar as informações omitidas: “Comparado com o que ou para quem?”

Verbo não especificado: nesse caso não está claro como algo foi feito.

Exemplo: “Eles rejeitaram a minha proposta de negócio.” Eu usei o exemplo do índice de referência não especificado para ilustrar que, às vezes, existem várias coisas que foram omitidas, distorcidas ou generalizadas e cabe a você decidir qual linha de questionamento irá recuperar mais informações.

Pergunta(s) para recuperar as informações omitidas: “Como especificamente?”

Nominalizações ou Substantivações: um processo foi transformado em uma “coisa”. Nominalizações são substantivos, apesar de que você não pode tocá-lo fisicamente ou colocá-lo no porta-malas de seu carro (substantivo abstrato). Exemplos de nominalizações são: comunicação, relacionamento, liderança, respeito, verdade, liberdade, depressão, amor, etc. A nossa tarefa aqui é fazer uma pergunta para que o processo possa ser redescoberto.

Exemplo: “A comunicação na nossa família é pobre.”

Pergunta(s) para recuperar as informações omitidas: “Como você gostaria que nós nos comunicássemos?” Observe que também existe uma omissão comparativa e também poderíamos perguntar: “Pobre em comparação com o que?”

GENERALIZAÇÕES

Quantificadores universais: são situações que podem ter ocorrido uma, duas ou três vezes e a pessoa generaliza como se ocorresse sempre ou nunca. Os quantificadores universais são normalmente palavras como: tudo, cada, nunca, sempre, somente, todos, ninguém, etc.

Exemplo: “Meu chefe nunca me dá crédito para o que eu faço.”

Pergunta(s) para recuperar as informações omitidas: nós podemos exagerar a generalização ou usar um contraexemplo. “Nunca?” ou “Já houve um tempo em que o seu chefe lhe deu crédito?”

Operadores modais de necessidade ou possibilidade: os operadores modais de necessidade incluem palavras como deveria, não deveria, deve, não deve, tem que, precisa, é necessário. Operadores modais de possibilidade incluem palavras como pode/não pode, irá/não irá, pode/não pode, possível/impossível. Estabelecem limites impostos por uma regra não implícita.

Exemplo: “Eu não posso fazer isso agora.”

Pergunta(s) para recuperar as informações omitidas: a chave é desafiar a limitação. “O que aconteceria se você tivesse feito?” ou “O que o impede?”

DISTORÇÕES

Leitura da mente: nesse caso, quem está falando afirma saber o que outra pessoa está pensando ou sentindo.

Exemplo: “Meu chefe não está satisfeito com o meu trabalho.”

Pergunta(s) para recuperar as informações omitidas: para esse padrão, nós simplesmente perguntamos como você sabe? “Como você sabe especificamente que o seu patrão não está satisfeito com o seu trabalho?”

Execução perdida: julgamentos sobre valores foram feitos e não está claro quem fez o julgamento.

Exemplo: “Esse é o caminho certo para ser promovido nessa empresa.”

Pergunta(s) para recuperar as informações omitidas: “De acordo com quem?” ou “Como você sabe que esse é o caminho certo?”

Causa – Efeito: o orador estabelece uma relação de causa-efeito entre dois eventos ou ações. Construções comuns incluem: se, então, porque, faz, obriga, causa.

Exemplo: “Quando você olha para mim desse jeito, eu me sinto sem importância.”

Pergunta(s) para recuperar as informações omitidas: “Como é que a maneira que eu olho para você faz com que você decida se sentir sem importância.” Você também poderia usar um contraexemplo.

Equivalência complexa: nessa situação, duas experiências são interpretadas como se tivessem o mesmo significado. Essas duas experiências podem ser unidas por palavras tais como: por essa razão, o que significa, o que se conclui.

Exemplo: “Meu chefe entrou no seu escritório sem dizer ‘bom dia’, portanto, ele não está satisfeito com o meu trabalho.”

Pergunta(s) para recuperar as informações omitidas: “Como não dizer ‘bom dia’ significa que o seu chefe não está satisfeito com o seu trabalho?” ou “Você nunca se sentiu pressionado pela família ou pelos negócios e se esqueceu de dizer ‘bom dia’ para os seus colegas de trabalho?”

Pressuposições: alguma parte da frase pressupõe ou deduz a existência (ou não) de alguma coisa, pessoa, etc., embora não esteja explicitamente declarada.

Exemplo: “Quando é que você vai demonstrar liderança para a sua equipe?” Essa frase pressupõe que você não demonstra liderança. Se você tentar responder a essa questão diretamente, estará cavando um buraco ainda mais fundo para si mesmo.

Pergunta(s) para recuperar as informações omitidas: “O que o leva a acreditar que eu não demonstro liderança?” ou “Como é que eu não demonstro liderança?”

Evite perguntar ‘por que’

Nenhuma das perguntas no Metamodelo tem ‘por que’. Muitas vezes quando você pergunta ‘por que’ para alguém, ele sente que tem que defender o que disse ou o que fez, dar desculpas ou racionalizar o comportamento dele. Por outro lado, se você expressar a pergunta como um “como”, você entende melhor o processo utilizado pelo seu cliente e, assim, obtém mais informação e compreensão.

A Relação entre Metamodelo e Modelagem de Excelência

O metamodelo está ligado à modelagem de excelência na PNL. Ele nos ajuda a entender os padrões linguísticos de sucesso. Com isso, podemos aprender a comportar-nos de forma mais eficaz e alcançar melhores resultados.

Metamodelo na Prática: Como Usar em Situações Cotidianas

O metamodelo da PNL ajuda a identificar padrões na comunicação. Isso torna nossas ideias mais claras e precisas. Com ele, podemos questionar e desafiar crenças limitantes.

Um jeito de usar o metamodelo é questionar generalizações. Frases como “sempre” ou “nunca” podem ser questionadas. Isso nos dá mais informações e abre novas perspectivas.

Outra técnica é fazer perguntas específicas para entender melhor. Por exemplo, se alguém diz “Ninguém me entende”, perguntamos “Ninguém mesmo? Existe alguém que poderia te entender?”. Isso ajuda a pessoa a ver outras possibilidades.

Usar pressuposições também é uma boa estratégia. Pressuposições são frases que supõem uma situação como verdadeira. Por exemplo, “Quando você resolver esse problema…”. Isso estimula a mente a pensar em novas ideias.

Usar o metamodelo de forma prática traz muitos benefícios. Melhora a clareza da comunicação e ajuda a entender melhor as mensagens. Também nos ajuda a questionar crenças limitantes. Isso faz com que nossas conversas sejam mais eficazes e nossos relacionamentos melhorem.

Benefícios do Metamodelo: Ampliando a Compreensão e Melhorando a Comunicação

benefícios do metamodelo

Na Comunicação Interpessoal

O metamodelo é essencial para melhorar como falamos uns com os outros. Ajuda a identificar e corrigir erros em conversas. Isso nos permite entender melhor o que as pessoas querem dizer e responder de forma mais precisa.

No Âmbito Profissional e Negócios

No trabalho, o metamodelo traz muitos benefícios. Ajuda a definir objetivos claros e a resolver problemas. Também facilita negociações, ajudando a entender melhor as necessidades de todos.

Com uma comunicação mais clara, podemos construir laços fortes e alcançar melhores resultados.

Na Autoaplicação e Desenvolvimento Pessoal

O metamodelo também é útil para o crescimento pessoal. Ao aplicá-lo em nossa linguagem e pensamentos, podemos identificar crenças limitantes. Isso nos ajuda a mudar para melhor e alcançar nosso potencial.

Conclusão

Este artigo mostrou a importância do Metamodelo de Linguagem da PNL. Ele ajuda a melhorar a comunicação e a entender melhor as pessoas.

Exploramos como o Metamodelo surgiu e seus princípios. Vimos que ele pode corrigir erros na linguagem, tornando a comunicação mais clara.

Destacamos os benefícios do Metamodelo em várias áreas. Isso inclui a comunicação pessoal, o trabalho e o crescimento pessoal.

Esperamos que este artigo tenha sido útil. Com as técnicas certas, você pode melhorar sua comunicação. Use o Metamodelo para crescer e melhorar suas relações.

FAQ

O que é o metamodelo de linguagem da PNL?

O metamodelo de linguagem da PNL ajuda a identificar padrões de linguagem que limitam nossa compreensão. Ele usa perguntas para esclarecer e encontrar significados mais precisos. Isso ajuda a superar crenças limitantes e melhorar a comunicação.

Como o metamodelo de linguagem da PNL pode ser aplicado?

O metamodelo da PNL pode ser usado em conversas, reuniões e comunicação interna. Com perguntas específicas, identificamos generalizações e distorções na linguagem. Isso torna a comunicação mais clara e precisa.

Quais são os benefícios do metamodelo de linguagem da PNL?

O metamodelo da PNL traz muitos benefícios. Ele ajuda a entender melhor, identificar crenças limitantes e fala de forma assertiva. Também pode melhorar a autoconsciência e promover mudanças positivas.

Como posso utilizar o metamodelo de linguagem da PNL na prática?

Para usar o metamodelo da PNL, observe padrões de linguagem como generalizações e omissões. Pergunte de forma específica para desafiar esses padrões e melhorar a comunicação.

Qual é a relação entre o metamodelo de linguagem da PNL e a modelagem de excelência?

O metamodelo da PNL e a modelagem de excelência se complementam. O metamodelo questiona padrões de linguagem limitantes. A modelagem de excelência busca entender e replicar comportamentos de sucesso. Ambos buscam melhorar a comunicação e o desenvolvimento pessoal.Fonte: https://www.renewal.ca/nlp24.htm
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